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Como mudar sua empresa para atender o novo consumidor?

O comportamento do novo consumidor modificou drasticamente a forma como se relacionam empresas e clientes.

Hoje, ele não quer apenas possuir um produto. Ele quer viver uma experiência. Isso cria novas tendências – especialmente as digitais – e tira da zona de conforto empresas de todo o tamanho, de todos os lugares do mundo.

É o futuro chegando com tudo para abalar os mais céticos. E quem não se adaptar ao novo, corre o risco de morrer na praia.

Hoje em dia, as grandes empresas estão investindo cada vez mais na onda da experiência e provocando no consumidor aquilo que existe de mais precioso para ele: o sentimento de ser único.

O empresário Gilberto Mariano, diretor de Tecnologia de Informação da ACIRP (Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto), explica que, hoje, as novas gerações conseguem separar melhor aquilo que antigamente era visto como necessário.

“Até a geração X falava-se em ‘investir’ em um veículo, tratado tão bem como um membro da família. Quando escolhíamos um hotel, considerávamos a história em torno daquele imóvel. Hoje em dia as coisas são mais práticas, se precisamos nos deslocar de um ponto a outro, muitas vezes é mais vantajoso chamar um Uber ou compartilhar
um Lyft, a alugar um carro. Em breve, mesmo em nossa própria cidade, será mais interessante utilizar esses serviços do que o nosso próprio carro. O que muitas pessoas ainda não perceberam é que essas mudanças estão acontecendo muito rapidamente e impactando indústrias inteiras, como a hoteleira (Booking.com e Airbnb), a de transportes (Car to Go, Uber e Lyft) e, desse modo, todos precisaremos nos adaptar”, afirma.

Mercado Colaborativo veio para ficar
Esse tipo de mercado colaborativo veio para ficar e já há algum tempo é assunto em todo o mundo.

Mark Levine, escritor norte-americano, disse recentemente ao New York Times que “compartilhar é limpo, urbano, pós-moderno; ser dono é maçante, egoísta, antiquado”.

Warren G. Bannis, em seu livro Organizing Genius, escreveu que “nenhum de nós é tão inteligente quanto nós todos juntos”. Esse serviço de democratização e compartilhamento mostra ao mundo que pessoas estão cada vez mais preocupadas em possuir uma experiência ao invés de um produto ou serviço.

Theodore Levitt, professor mestre da Harvard Business School Marketing, uma das mais reconhecidas autoridades no assunto, já previu esse tipo de tendência em 1960, num estudo publicado na Harvard Business Review. Segundo ele, “os clientes não querem comprar uma broca de um quarto de polegada. Eles querem fazer um buraco de um quarto de polegada”.

Reinventar-se é o desafio frente às tendências
O diretor de Relações Públicas da Acirp, Luiz Fernando Garcia, comenta que, cada vez mais, as exigências da sociedade com as pessoas e as instituições serão muitas, e as empresas precisarão reinventar sua relação com clientes, funcionários, colaboradores e parceiros.

“É preciso pensar em uma comunidade de negócios, e isso é uma provocação para a quebra de paradigmas e para a construção de uma nova realidade mais ágil, mais fluida e fundamentada no compromisso entre as partes e na ética. As pessoas precisarão se reinventar, pois criarão internamente valores que privilegiam a felicidade, a vida em conjunto, o compartilhar e, principalmente, a participação na tomada de decisões em todas as instâncias. Reinventar-se é o desafio frente às tendências”, explica o empresário.

Para saber mais dos aplicativos, confira o artigo: Aplicativos são criados para atender o novo consumidor

Fonte: Revista ACIRP – Edição 165 Março/Abril 2017
http://www.acirpsjriopreto.com.br/entidade/revista-acirp/edicao-165

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