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Hábito de comprar online se manterá no pós-pandemia no Brasil, diz pesquisa

Quando se trata de compras online, o comportamento do usuário não será muito diferente quando a pandemia acabar. A crise causada pelo novo coronavírus acelerou o consumo online, como aponta a pesquisa Consumo online no Brasil, elaborada pela Edelman a pedido do PayPal (Android, iOS), e as pessoas deverão manter o ritmo de compras virtuais.

Ao perguntar “Indique a frequência dos seus pagamentos e compras online ou em apps, considerando antes da pandemia, atualmente e o que você planeja após a pandemia”, a pesquisa detectou que a soma dos percentuais de diário, semanal e quinzenalmente aumentou de 52,1% para 75,7% durante a pandemia em comparação com o período antes da crise sanitária. E, no pós, haverá uma ligeira queda, estima o estudo, de 5.6 pontos percentuais, para 70,1%. “Atribuímos essa pequena queda ao anseio das pessoas quererem se encontrar. Esses consumidores vão reduzir um pouco as compras online – especialmente os mais jovens – e vão fazer um movimento para o híbrido. É importante dizer que 98,8% gostam da experiência das compras online. Não fazem apenas pela falta de opção, mas também porque é uma experiência positiva. É um benefício. Acredito que as pessoas vão continuar pedindo restaurante pelo aplicativo, mas talvez menos para poder comer fora também”, resume Tais Pinheiro, diretora de planejamento e criação da Edelman durante conversa com jornalistas.

Entre os entrevistados, 15,4% deles compravam de forma virtual diariamente e 19,7%, semanalmente. Ao entrarem na pandemia, os números aumentaram para 22,3% diariamente e 34,4% semanalmente. A pesquisa também quis entender como será o comportamento no mundo pós-crise sanitária. 23,5% de brasileiros e brasileiras pesquisados continuarão fazendo compras online diárias e 32%, semanais.

Metodologia

A pesquisa Consumo online no Brasil, elaborada pela Edelman a pedido do PayPal, foi realizada em outubro deste ano e tem como objetivo avaliar os hábitos de consumo digital em verticais – como pedir comida em casa, chamar um carro por aplicativo, assinar streamings e pagar por games – e os diferentes meios de pagamento. Foi feito um recorte da população brasileira ao ouvir 1 mil pessoas que fizeram pelo menos duas compras online no último mês, com idades de 18 a 55 anos em todas as regiões do País e de todas as classes sociais. O estudo também mostra que o smartphone é o principal dispositivo para se realizar as compras online e que o brasileiro, já habituado com o mundo virtual, gosta de comprar dessa maneira.

Segurança

Com relação à segurança, o levantamento realizado pela Edelman descobriu que 78,2% das pessoas se dizem preocupadas quando compram ou pagam contas de forma virtual; mas 70% dos pesquisados garantem que não vão diminuir suas compras online quando a pandemia terminar.

Consumidor Maduro

A pesquisa aponta que o consumidor está mais maduro em seu hábito de compras online: 84,5% afirmam comprar sempre que podem dessa maneira, enquanto 12,7% compram apenas para alguns produtos e serviços, e 2,8% sempre que podem evitam compras e pagamentos online. Os usuários também se sentem especialistas no assunto (68,2%), mas ainda 31,8% acreditam que ainda têm muito o que aprender sobre compras e pagamentos online.

FONTE: Mobile Time

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