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Construções com ‘selo verde’ tornam Rio Preto referência em sustentabilidade

São José do Rio Preto caminha para se tornar referência em desenvolvimento sustentável no interior com a obtenção recente de duas certificações ‘verdes’, concedidas pelo Green Building Brasil (GBC) e pela Fundação Vanzolini. São selos que atestam o compromisso e a preocupação dessas construções com o meio ambiente, reduzindo ao máximo os resíduos e utilizando com eficiência materiais e bens naturais como água e energia.

A primeira ‘casa verde’ de Rio Preto também é a primeira do estado de São Paulo e a segunda do País, de acordo com o Guia Referencial GBC Casa, que emite a certificação. Construída em um condomínio da cidade, a residência utiliza energias renováveis, com a instalação de painéis fotovoltaicos, uso de materiais de baixo impacto ambiental, sistema de climatização menos nocivo ao meio ambiente, gerenciamento de resíduos e redução do consumo de água no interior e exterior do imóvel.

O responsável pela primeira casa paulista com o selo do GBC Casa, o arquiteto Daniel Ribeiro, explica que os projetos com certificação de sustentabilidade são pensados desde a prancheta para oferecer o máximo de eficiência, desde redução nos custos operacionais até a diminuição em contas de energia elétrica e água, tornando-se referência para outros projetos que têm a preocupação em reduzir os impactos ao meio ambiente.
Além do projeto residencial, Rio Preto também abriga o primeiro prédio corporativo com selo sustentável AQUA-HQE, emitido pela Fundação Vanzolini. O empreendimento é o Business Service Center (BSC), nova unidade da Tereos Açúcar & Energia Brasil, construído na zona sul e que funciona como central de serviços compartilhados da companhia.

Entre as estratégias de sustentabilidade do BSC estão a instalação de equipamentos de ar condicionado e iluminação de alto desempenho energético e funcional, vidros de alta performance, pontos de abastecimento de carro elétrico e a instalação de bicicletários que visam minimizar os impactos causados pela emissão de poluentes.
Segundo Ribeiro, que também assina o projeto do BSC, a tendência é que esse modelo de construção comprometida com o planeta comece a se tornar mais comum no Brasil. “Trata-se de um modelo de referência e um passo importante na promoção da construção sustentável na região”, afirma.

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